quarta-feira, 30 de março de 2011

Técnica de pintura Speed painting


 

Nico Di Mattia


Speed painting é um método de pintura ou ilustração, no qual uma pintura é feita em um lapso de tempo (Time-lapse), com o processo gravado em vídeo. Speed painting é um termo utilizado nas indústrias de entretenimento, muitas vezes para arte de conceito (Concept art).


Diferente de sua tradução original, (pintando rápido) o Speed painting é um termo popularizado para pinturas digitais aceleradas, pinturas que levam muitas horas de trabalho são convertidas para poucos minutos, tornando assim seu processo de visualização muito mais rápido e prático.


Artistas conhecidos
Alguns dos artistas conhecidos do Speed paint são: Nico Di Mattia, Stephanie Valentin, Shamir Williams e o brasileiro Ney Lisboa, mais conhecido como TeoClyts.

Técnica de pintura Sfumato


Detalhe do rosto da Mona Lisa técnica do sfumato: retiraras pinceladas
aparentes de uma pintura usando verniz de madeira,
 que corrói a tinta, deixando um gradiente perfeito no local.
É praticamente impossível perceber pinceladas
 nas obras de Leonardo da Vinci.



Sfumato é o nome da técnica artística usada para gerar gradientes perfeitos na criação de luz e sombra de um desenho ou de uma pintura.
Leonardo da Vinci é tido como pai do Sfumato, mas isso é errado, pois a técnica sempre existiu em materiais/mídias de fricção, como grafite, pastel seco ou carvão.
Leonardo da Vinci contribuiu para a arte do sfumato quando ele percebeu que o verniz de madeira reagia com a tinta a óleo. Após uma primeira mão de tinta, ainda com o quadro apresentando marcas de pinceis, Leonardo da Vinci passava uma mão de verniz de madeira sobre a pintura, fazendo com que o verniz borrasse a tinta a óleo, gerando um gradiente perfeito e mascarando a sensação de pincelada. O processo de passar o verniz por sobre a pintura era repetido várias vezes durante o processo de criação da obra.
Observe a cima a pintura Monalisa. É praticamente impossível perceber pinceladas e variações bruscas de tons devido ao uso do Sfumato em tela.
Como a técnica do Sfumato em pintura foi inovadora na Renascença Italiana, atribuiu-se a criação dessa técnica (de forma geral) a Leonardo da Vinci.
Em materiais de fricção como grafite, pastel seco ou carvão, o sfumato é realizado esfregando-se o dedo por cima da área com impressões de risco, para que esses riscos sumam e fique apenas o resultado limpo do degradê.
Ainda em materiais de fricção, existe também a técnica do Esfuminho. Um lápis feito de algodão que substitui a fricção do dedo. A oleosidade da pele muitas vezes atrapalha o sfumato, por isso o Esfuminho é usado.

técnica de pintura Sanguínea




Auto-retrato Leonardo Da Vinci -Sanguínea 



Sanguínea é uma espécie de "giz vermelho", mistura de caulino e hematita e tem um tom castanho-avermelhado escuro, semelhante à terracota e existe numa só dureza.
Usada por Leonardo da Vinci, Rafael e Rubens. Empregam efeito de "sfumato".
A sanguínea, tal como o carvão e o pastel seco, deve ser fixada, embora neste caso apenas com uma camada suave de fixador apropriado, porque normalmente escurece e perde a luminosidade inicial.


Michelangelo – "Duas figuras" - sanguínea



Técnicade pintura Regra dos Terços






Regra dos Terços é uma técnica utilizada na fotografia para se obter melhores resultados. Para utilizá-la deve-se dividir a fotografia em 9 quadros, traçando 2 linhas horizontais e duas verticais imaginárias, e posicionando nos pontos de cruzamento o assunto que se deseja destacar para se obter uma foto equilibrada.


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Técnica pirografia

Pirografia de Juan Carlos Gonzalez



Pirografia de Renzo Gaioni
Pirografia de Renzo Gaioni



A palavra pirografia é de origem grega e significa “escrita à fogo”. Cogita-se que a pirografia foi a primeira manifestação artística humana, já que a humanidade descobriu o fogo há mais ou menos dez mil anos. É uma forma de arte primitiva, ancestral, nos remete aos antepassados, existindo como um inconsciente...
Ninguém fica indiferente à pirografia. A história da pirografia é tão antiga, que a palavra antropologia pode ser utilizada. Está diretamente ligada à história do fogo. O fogo fascina a humanidade há milhares de anos. Foi onde a humanidade encontrou o poder para moldar a natureza à sua vontade. O fogo foi utilizado como proteção, na caça, como aquecimento. Quando aprendeu a cozinhar, o homem pré-histórico se tornou gourmet. Além de tudo isso, o homem pré-histórico ainda desenhou nas paredas das cavernas com carvão. (Arte Rupestre)
Este tipo de desenho foi a primeira manifestação artística da humanidade e pode ser chamada de pirografia.
Mas a grande revolução desta arte ocorreu na Idade dos Metais, quando o ser humano dominou a criação de ferramentas metálicas. E foi só na Idade Média que esta arte floresceu.
Na Europa, por volta de 1600, nas tabernas, homens colocavam fogo em lareiras e utilizavam uma ferramenta para acomodar as brasas e a lenha. Essa ferramenta aquecia e em brasa era usada para decorar as mesas e paredes de madeira da taberna e por ser chamada de “poker”, deu origem ao termo “poker art” ou “poker work”.
O primeiro trabalho impresso sobre pirografia data de 1751, publicado na Inglaterra. Atualmente há em museus da Europa, aparelhos utilizados no Século XIX, onde principalmente mulheres aqueciam vários “pokers” com carvão, para realizar trabalhos mais detalhados e finos. Até esta altura, os “pokers” eram de ferro, era necessário envolvê-los em panos ou papéis para segurá-los. Depois de algum tempo, apareceram “pokers” com cabos de madeira, que rapidamente invadiram todos os utensílios que aquecem, como ferros de passar, ferros de soldar, etc...
No final de 1800, o benzeno era o combustível predominante. Um sistema de pirografia foi criado com uma garrafa e duas mangueiras de borracha. Através do bombeamento de um atomizador (como os utilizados por perfumes) o artista conseguia manter a caneta aquecida mais tempo. Nessa época, também chamada de Era Vitoriana, a pirografia floresceu na Europa e nos Estados Unidos, tornando-se uma arte popular. Alguns dos trabalhos do inventor deste sistema de pirografia ainda podem ser vistos no Smithsonian Institute, em Washington.
Finalmente o advento da eletricidade veio facilitar muito o trabalho do artista pirogravurador. Os primeiros ferros de soldar elétricos foram utilizados com sucesso para a pirografia. Mas, em 1916, houve a primeira patente para o “Hot Point Pen” (ou caneta de ponta quente). O fio que levava energia para a caneta passava por um reostato, que controlava a intensidade da corrente, dando ao artista a variação de temperatura, tão necessária para os efeitos de luz e sombras... Teve início a pirografia realista. Trabalhos impressionantes foram criados, podendo ser vistos ainda hoje.
A pirografia também fez um enorme sucesso na decoração de cabaças. Neste quesito, há uma ligação subliminar entre a pirografia e a decoração de objetos, principalmente cabaças... Afinal, essa arte é praticada há milênios.
Dagoberto González

Pirografia de Juan Carlos Gonzalez

Pirografia de Juan Carlos Gonzalez
 Pirografia de Juan Carlos Gonzalez
Pirografia de Juan Carlos Gonzalez

técnica Pintura eletrostática





A pintura eletrostática é uma forma de garantir a flexibilidade da peça sem ofender a pintura. Quando uma peça é pintada a tinta recebe uma carga elétrica oposta à peça, fazendo com que ela se fixe na peça.
Após tal procedimento, a peça pode ser levada a uma estufa. Quando a estufa aquece, a tinta cura e é fixada.
Um ótimo exemplo de pintura eletrostática à pó são as molas das motos: mesmo flexionadas, a tinta permanece intacta.



Técnica Pintura digital


arte digital -Melanie  Delon
Pintura digital é uma tecnica de ilustração ou pintura que ao invés de utilizar meios tradicionais utiliza um meio digital, seja computador, vídeo games (como o Nintendo DS) e outros.
A pintura digital provavelmente começou com o software SuperPaint em 1972, que foi o primeiro programa a possuir um sistema de anti-alias. Este tipo de ilustração foi rapidamente utilizado pela publicidade e por jogos de vídeo game, devido a versatilidade desta técnica. Hoje em dia é muito utilizada como concept art para filmes, jogos e para design de objetos.
Hoje em dia o software mais usado é o Adobe Photoshop, onde o ilustrador digital pode criar seus desenhos, colori-los e dar a arte-final necessária para a publicação ou divulgação do seu trabalho. Várias ilustrações de embalagens e imagens que encontramos é feito nesse software.



Pintura digital- Tiago Hoisel 
arte digital- Thiago Lopes Operart

Técnica Pintura corporal


Pintura decorativa 


Pintura corporal é uma das formas de pintura arte indígena onde os corpos são pintados com tinturas extraídas de plantas. Materiais: Jenipapo, Urucum, Babaçu, etc.A pintura corporal é uma forma de expressão. Muitos usam como forma de demonstrar seus sentimentos por algo ou alguém. Geralmente quando escultamos falar de pintura corporal temos em mente sempre os indios, mas a pintura corporal esta presente ate os dias de hoje. A tatuagem e a maquiagem é um grande exemplo de pintura corporal que é usada por pessoas de diversas partes do mundo.


Maquiagem
Tatuagem 

Pintura decorativa na mão (Henna).


Pintura decorativa 




segunda-feira, 28 de março de 2011

Técnica Pintura a óleo




Técnica Óleo sobre tela- Slava Groshev

A pintura a óleo é uma técnica artística, que se utiliza de tintas a óleo, aplicadas com pincéis, 
espátulas, ou outros meios, sobre telas de tecido, superfícies de madeira ou outros materiais.
A popularidade da pintura a óleo atribui-se à extraordinária versatilidade que oferece ao artista
conferindo magníficos resultados nas técnicas tradicionais (como a mistura cromática e o brilho)
e excelente e consistente qualidade. Hoje, a palete cromática de tintas de óleo abrange cerca de 114
cores disponíveis oferecendo uma conjugação harmoniosa de cores espectrais e um elevado nível de
pigmentação intenso com óptimas propriedades de pintura.
Uma larga variedade de médios está, entre muitos factores, avaliada a alterar certas caraterísticas
das tintas de óleo como a consistência, a textura, o lustro/brilho e uma taxa de secura/fixação.
Óleo sobre tela é uma técnica de pintura das artes plásticas Consiste em utilizar tintas a óleo,
diluídas em aguarrás e óleo de linhaça. O suporte da obra neste caso é a tela, que pode ser feita
de linho cru, ou de outras fibras. Para misturar as cores, os tons desejados, utiliza-se uma paleta
de madeira. Antigamente os grandes mestres faziam suas próprias tintas.


História


Em Abril de 2008, em Bamiyan, no Afeganistão, arqueólogos descobriram e dataram no século VII as mais
antigas pinturas a óleo. A ideia de que a pintura a óleo foi inventada na Europa foi sacudida e a
descoberta só foi possível após a acto de vandalismo de destruição dos Budas de Bamiyan em 2001.

Técnica Óleo sobre tela- Slava Groshev

técnica pastel (arte)



Técnica giz pastel seco- Eric Wilson

O Pastel é um material artístico para pintura/desenho existente em barra, sticks cilíndricos
e até em lápis. Existem dois tipos de Pastel: O Pastel Seco e o Pastel de Óleo. 
Estes dois tipos de pastel apresentam características diferentes, tanto na sua composição como
na componente visual.


O Pastel Seco é um material antigo, referido pela primeira vez por Leonardo Da Vinci como um material elegante para "pintar a seco". Este material pode ser utilizado quase em qualquer suporte de papel, mas apresenta um inconveniente na sua utilização, pois uma vez utilizado no suporte
pode-se tornar um desafio apagar parcialmente o Pastel Seco sem deixar vestígios.


O Pastel de Óleo existe desde da década de 60 do século XX e o seu fabrico é semelhante ao do pastel seco mas com óleo, componente que acabará por dar nome a este material.
O Pastel de Óleo pode ser diluido no suporte usando um pincel e, ao contrário do Pastel Seco,
é um material que é facilmente corrigível, pois com a ajuda de ferramentas, como um x-acto ou uma faca, pode simplesmente retirar-se o engano.




Técnica Giz Pastel Óleo- Artista Jenny Lathem 

Técnica Onion skinning




Onin skin mostrando uma ilustração com as 3 películas anteriores visíveis.


Onion skinning é o processo que permite visualizar o quadro anterior como se ele estivesse sob
uma película de casca de cebola. Esta técnica originou-se dos animadores tradicionais que usavam
a pele da cebola para ver os desenhos subjacentes, copiando algumas partes deles e alterando 
outras para dar a impressão de que algumas delas estariam fixas e outras se movendo.
Uma tradução mais aproximada de Onion Skinning para o Português (brasileiro) seria Papel Vegetal.
Ou seja, fazer o desenho de cada quadro de animação sobrepondo-os com folha de papel vegetal, 
tanto para fazer os quadros posteriores como para comparar com os anteriores. Por fim, também é uma técnica para "decalcar" desenhos e transportá-los para folhas de papel opaco.
Vale citar que foi um ex-sócio de Disney que introduziu o uso de fotocópia (popular e erroneamente chamado de Xerox, que é um nome de empresa fabricante de copiadoras) para agilizar o processo de desenho de quadros intermediários. O animador fazia o quadro-principal, (foto)copiava-o e fazia alterações nas áreas de movimento. Assim era feito nos quadros seguintes
Ao final, os desenhos copiados e retocados eram "passados a limpo", para produção
dos acetatos (na animação tradicional).
Hoje programas computador para animação já incorporam esse recurso para visualizar quadros feios
e malfeitos, intermediários, seja com o nome de "Onion Skinning", papel vegetal ou transparência.

Técnica xilogravura




Obras em xilogravura da artista plástica Marisa Hul



Xilogravura é a técnica de gravura na qual se utiliza madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado. È um processo muito parecido com um carimbo.
É uma técnica em que se entalhar na madeira, com ajuda de instrumento cortante, a figura ou forma (matriz) que se pretende imprimir. Em seguida usa-se um rolo de borracha embebecida em tinta, tocando só as partes elevadas do entalhe.
O final do processo é a impressão em alto relevo em papel ou pano especial,
que fica impregnado com a tinta, revelando a figura. Entre as suas variações do suporte pode-se
gravar em linóleo (linoleogravura) ou qualquer outra superfície plana. Além de variações dentro da técnica, como a xilogravura de topo.

História

A xilogravura é de provável origem chinesa, sendo conhecida desde o século VI. No ocidente,
ela já se afirma durante a Idade Média. No século XVIII duas inovações revolucionaram a xilogravura.
A chegada à Europa das gravuras japonesas a cores, que tiveram grande influência sobre as artes
do século XIX, e a técnica da gravura de topo criada por Thomas Bewick.
No final do século XVIII Thomas Bewick teve a idéia de usar uma madeira mais dura como matriz e marcar os desenhos com o buril, instrumento usado para gravura em metal e que dava uma maior definição ao traço. Dessa maneira Bewick diminuiu os custos de produção de livros ilustrados e abriu caminho para a produção em massa de imagens pictóricas. Mas com a invenção de processos de impressão a partir da fotografia a xilogravura passa a ser considerada uma técnica antiquada. Atualmente ela é mais utilizada nas artes plásticas e no artesanato.

Xilogravura popular brasileira

A xilogravura popular é uma permanência do traço medieval da cultura portuguesa transplantada
para o Brasil e que se desenvolveu na literatura de cordel. Quase todos os xilografos
populares brasileiros, principalmente no Nordeste do país, provêm do cordel. 


A xilogravura foi a primeira técnica de gravura introduzida no Brasil através de Oswaldo Goeldi, Lívio Abramo, entre outros.
Cabe destacar também a importância da utilização da xilogravura na expressão popular da literatura 

de cordel. São muitas qualidades de madeira que podem ser utilizadas: cedro, canela, mogno, etc. 
A técnica é simples: passa-se o desenho para o bloco de madeira (ou desenha-se diretamente sobre ele) 
e, com o auxílio de ferramentas apropriadas (goivas, formões, facas), faz-se incisões na matriz.
A tinta deve ser distribuída uniformemente com um rolo de borracha próprio para impressão,
apenas na superfície da madeira de forma que os sulcos que não receberem tinta correspondam às áreas 
brancas das cópias. Coloca-se o papel sobre a matriz entintada e fricciona-se levemente com uma colher 

de pau, até que a tinta passe da madeira para o papel.

As cópias são numeradas de acordo com a tiragem efetuada.
Entre os mais importantes presentes no acervo da Galeria Brasiliana estão Abraão Batista,
José Costa Leite, J. Borges, Amaro Francisco, José Lourenço e Gilvan Samico.




A Grande Onda de Kanagawa.



José Lourenço e Gilvan Samico


técnica Nigelo




Gravura em metal: de 2000 a 2003, entre a ponta seca e a água forte

Nigelo é uma composição negra metálica (formada por enxofre adicionado a prata, cobre e chumbo) utilizada no preenchimento de um desenho feito por meio de incisão em metal.

técnica Nigelagem






Nigelagem é um desenho, geralmente em pequena escala, que é deixado em relevo na base de prata,
sendo o fundo apagado e enchido com nigelo. Esta espécie de trabalho foi mais frequente
no Renascimento.

técnica Muralismo


Fresco da cultura minóica, Grécia.


Muralismo, pintura mural ou parietal é a pintura executada sobre uma parede, quer diretamente
na sua superfície, como num afresco, quer num painel montado numa exposição permanente.
Ela difere de todas as outras formas de arte pictórica por estar profundamente vinculada
à arquitetura, podendo explorar o caráter plano de uma parede ou criar o efeito de uma nova área 
de espaço.A técnica de uso mais generalizado é a do afresco, que consistena aplicação de pigmentos de cores diferentes, diluídos em água, sobre argamassa ainda úmida.
O muralismo foi cultivado nas civilizações grega e romana, embora destes tenham restado poucos 
exemplares, entre os quais se destacam os encontrados nas ruínas de Pompéia e Herculano.
A técnica também foi muito empregada na Índia nos murais das cavernas de Ajanta, e na China da 
dinastia Ming.No século XIII, os trabalhos de Giotto deram extraordinário impulso à pintura
 mural e, a partir de então, surgiram grandes mestres dessa técnica.
 No Renascimento, foram criadas algumas obras-primas do muralismo, como os afrescos 
da capela Sistina, por Michelangelo, e a "Última ceia", de Leonardo da Vinci. 
Após o Renascimento, com o interesse progressivo por tapeçarias e vitrais para uso na
decoração de interiores, a pintura mural entrou em decadência no Ocidente.
No século XX, a pintura mural ressurgiu, com todo vigor, em três fases principais: um gênero mais
expressionista e abstrato que surgiu a partir de grupos cubistas e fauvistas, em Paris, e se 
manifestou nos trabalhos de Picasso, Matisse, Léger, Miró e Chagall; outro que se manifestou
a partir do movimento revolucionário mexicano; e um movimento mural de curta duração, na década de 1930, nos Estados Unidos.
No México, a tradição milenar da pintura mural, também praticada por algumas culturas pré-colombianas, ressurgiu nas primeiras décadas do século XX, coincidindo com o movimento revolucionário. Os artistas da época viram no muralismo o melhor caminho para plasmar suas idéias sobre uma arte nacional popular e engajada.

técnica Mise en abyme oi efeito Droste




Exemplo de mise en abyme(a imagem dentro da imagem).
Ilustração da lata de cacau Droste, por Jan (Johannes) Musset, c. 1900.



Mise en abyme é um termo em francês que significa "cair no abismo", 
usado pela primeira vez por André Gide ao falar sobre as narrativas que contêm outras
 narrativas dentro de si. Mise en abyme pode aparecer na pintura, no cinema e na literatura.
Na pintura, um exemplo seriam os quadros que possuem dentro de si uma cópia menor do próprio quadro.
No cinema, quando as personagens acordam de um sonho quando ainda estão sonhando, estão vivendo 
a mise en abyme. Na literatura, a mise en abyme aparece quando as narrativas aparecerem 
encaixadas – o livro As mil e uma noites é o melhor exemplo. Shakespeare e Edgar Allan Poe 
fizeram uso desse recurso.

Efeito Droste, também conhecido em fracês como Mise en abyme,
trata-se do efeito da multiplicação que consiste na repetição da mesma imagem em versão menor,
dentro do mesmo quadro. Teoricamente, este efeito duraria até ao infinito, 
já que existiriam sempre versões reduzidas de uma determinada imagem dentro da própria imagem. 
Num espaço físico este efeito consegue-se pela colocação de um espelho em frente de outro.


Efeito Droste



técnica Luminismo


Fitz Hugh Lane: Brace's Rock, Eastern Point, Gloucester, 1864



Martin Johnson Heade: Newburyport Meadows


Luminismo é o nome de uma técnica pictórica e de uma Escola de pintura dos Estados Unidos que floresceu durante o fim do século XIX.
O termo foi cunhado por John Baur em seu estudo de 1954 sobre a pintura norte-americana do século XIX, American Luminism, sendo usado na descrição de uma característica especial no tratamento da luz com fins expressivos e de revelação espiritual, junto com uma técnica de acabamento que eliminava a evidência da pincelada e oferecia uma superfície lisa e acetinada, que realçava o efeito impessoal do panorama pintado. Com esses recursos os pintores buscavam criar atmosferas de tranquilidade que convidassem à contemplação. Os paisagistas do século XIX não se definiam como luministas, pois o termo não existia, nem as características que são identificadas em suas obras como luministas compunham uma filosofia independente dos princípios gerais da Escola do Rio Hudson, à qual pertencia a maioria deles. Mais tarde o nome foi a plicado a outros pintores, inclusive europeus, e hoje é usado frequentemente para designar uma Escola de pintura autônoma dos Estados Unidos.
Entre os praticantes das técnicas do Luminismo estão:
Fitz Hugh Lane
David Johnson
John Frederick Kensett
James Augustus Suydam
Sanford Robinson Gifford
George Caleb Bingham
Martin Johnson Heade
Jasper Francis Cropsey
Frederic Edwin Church

técnica Laca


Jean Dunand

A laca é incrustação resinosa, produzida em certas árvores, resultante da secreção de insetos, como coccus lacca, encontrados em países do oriente como a Índia e a China.




História


Já praticada na China por volta do século VI a.C., a requintada arte da laca atingiu seu apogeu durante a dinastia Ming, mas continua a desenvolver-se tanto em países do Oriente como em vários países ocidentais.
Como outros vernizes naturais, a laca é uma resina obtida de plantas da família das anacardiáceas, em geral das espécies Rhus succedanea, R. vernicina e Melanorhoea laccifera, originárias do Extremo Oriente. Colhido através de incisão na casca dessas árvores, o exsudado (látex de aspecto cremoso) é purificado por várias filtragens e preservado contra a ação do ar e da luz em recipientes hermeticamente fechados.
Com um pincel muito leve, superpõem-se ao objeto que se pretende decorar, geralmente de madeira, várias (às vezes mais de vinte) camadas finas de laca, que pode ser pigmentada. À aplicação de cada camada seguem-se a secagem, em atmosfera quente, úmida e livre de poeira, e o polimento, para obter homogeneidade e brilho. Sobre o objeto assim preparado podem executar-se diferentes técnicas de decoração: pintura, gravura, incrustação etc.
A laca é também bastante utilizada no acabamento final de instrumentos musicais de madeira.
As chamadas lacas de Coromandel, da costa leste da Índia, foram muito valorizadas na Europa. No Japão, onde a arte da laca foi assimilada no século VIII da era cristã, criou-se um verdadeiro estilo nacional, marcado pelos pintores da escola de Tosa. As lacas importadas do Extremo Oriente apareceram na França no século XVII, e foram apreciadas sobretudo no século XVIII, no embelezamento de móveis. No século XX, a técnica foi praticada, de modo original, por artistas franceses de fama, como Jean Dunand e Pierre Bodot.
Também se dá o nome de "lacas" ou "pigmentos" aos corantes insolúveis em água, mas solúveis em óleos,
 ceras e outros solventes orgânicos. Na fabricação de tecidos, são usadas não no tingimento, 
mas na estamparia, quando se emprega o processo denominado "estamparia por pigmentos". 
É empregada também como elemento aglomerante de partículas na fabricação de abrasivos industriais,
como disco (também conhecido como "rebolo") de retífica, lixadeira, etc.

técnica Guache


Pintura com guache- Hans-Simon Holtzbecker


O guache é um aquarela opaca, porém elaborado numa consistência mais líquida por ser utilizado uma quantidade maior de aglutinante. Seu grau de opacidade varia com a quantidade de pigmento branco adicionado à cor, geralmente o suficiente para evitar que a textura do papel apareça através da pintura, fazendo com que não tenha a luminosidade das aquarelas transparentes.
O Guache é uma mistura de aglutinante (goma arábica) com pigmento branco, que resulta numa tinta opaca de grande poder de cobertura. É constituído por pigmentos coloridos moídos em pó aglutinados com um pigmento plástico (medium) e pigmento branco opaco. A tinta é tornada opaca pela adição de pigmentos inertes, com por exemplo gesso-cré ou blanc fixe. Outrora era preparado tendo como ligante a goma arábica. Diferencia-se da aguarela pela sua qualidade opaca, as cores claras podem ser colocadas em cima de outras mais escuras, desde que já secas.
Segue-se uma explicação rápida dos componentes das tintas guache:
Goma-Arábica: Aglutinante e adesivo.
Glicerina: Confere umidade, impede a secagem e o endurecimento excessivo da tinta, bem como a torna mais solúvel.
Xarope: Age como plastificante, conferindo maciez a à moagem e à pintura.
Agente Umectante: Favorece a fluidez.
Dextrina: usada para suavizar a textura e a qualidade de pincelamento de alguns pigmentos.
O guache dilui-se com água até ter mais ou menos a consistência do azeite. Aplica-se sobre papéis e cartões variados que devem ter algum "corpo" para não enfolarem. A qualidade do resultado final depende muito da qualidade dos guaches aplicados. Normalmente, e para pintar zonas de cor uniforme, só com guaches de alta qualidade é que se consegue um resultado perfeito. Os pincéis adequados para a pintura com guache são os mesmos da aguarela.
Na Idade Média já se usavam guaches nas iluminuras. Muitos artistas o usaram desde aí até aos nossos dias. Existem habitualmente em tubos e também em pastilha. Embora o guache seja principalmente uma técnica de pintura é também usado muitas vezes para desenho e ilustrações ou trabalhar em conjunto com materiais variados de desenho.
Guache é uma palavra que provem do Italiano “Guazzo” que quer dizer tinta de água. O termo foi originalmente cunhado no século XVIII em França, embora a técnica seja muito mais antiga, utilizada frequentemente a inícios do século XVI em Europa.
O guache dilui-se com água até ter mais ou menos a consistência do azeite.
Aplica-se sobre papéis e cartões variados que devem ter algum “corpo” para não enfolarem.
Os pincéis adequados para a pintura com guache são os mesmos da aguarela.
Hoje em dia o termo guache é dado às pinturas realizadas com este material.
Existem habitualmente em tubos e também em pastilha, em qualidade profissional e estudante.


desenho feito com tinta guache

técnica Grattage


exemplo de Geattage - artista Antoni Tàpies


Grattage (do francês) é uma técnica de pintura surrealista na qual, uma vez seca, a pintura se desprende da tela mediante "rupturas", criando um efeito de relevo, gerando textura e aparência tridimensional fortes.
Foi empregada por Max Ernst e Joan Miró. Posteriormente, foi utilizada no informalismo, especialmente por Antoni Tàpies.



técnica Frottage




Uso da técnica frottage sobre um Súber.


Na arte, frottage (do francês "frotter", em português "friccionar") é um método surrealista e "automático" de produção criativa desenvolvido por Max Ernst.
No frottage o artista utiliza um lápis ou outra ferramenta de desenho e faz uma "fricção" sobre uma superfície texturizada. O desenho pode ser deixado como está, ou pode ser utilizado como base para aperfeiçoamento. Embora superficialmente similar à fricção em latão e à outras formas de "esfregar", visando reproduzir um objeto já existente, a técnica do frottage difere por ser aleatória.
Foi desenvolvida pelo pintor, escultor e artista gráfico alemão, Max Ernst, em 1925. Ernst inspirou-se em um antigo piso de madeira, no qual os grãos e as marcas nas tábuas haviam sido acentuados - em consequência dos muitos anos sofrendo ações do atrito. Os padrões da "granulação", como motivos, lhe sugeriram estranhas imagens. Ele os registrou deitando folhas de papel sobre o chão, esfregando-as e marcando-as, sobre a textura, com o auxílio de um lápis macio.
A técnica também é utilizada na arte postal.

tecnica Encáustica






Retrato funerário de rapaz,
 Antigo Egipto, técnica de encáustica.


Encáustica (deriva do grego enkausticos, gravar a fogo) é uma técnica de pintura que se caracteriza pelo uso da cera como aglutinante dos pigmentos e pela mistura densa e cremosa. A pintura é aplicada com pincel ou com uma espátula quente. É uma técnica muito resistente, bastando ver a quantidade de pinturas que resistiram ao tempo e chegaram até nós.


História


A encáustica é uma técnica conhecida e utilizada desde a Antigüidade. Os romanos e os gregos usavam-na muito. Plínio o Velho, descreve o uso da encáustica sobre o marfim, técnica que já então era considerada antiga. Ele também conta como é uma boa técnica para rematar a fabricação de um barco por ser muito dura e resistente ao sal e às intempéries.
Na região de Fayum, norte do Egito, descobriram-se retratos de grande força expressiva, em sarcófagos de madeira, realizados em encáustica, com datação dos séculos I e II. Também alguns murais descobertos em Pompéia são feitos com essa técnica.
No começo da Idade Média também é usada, e, mais tarde, no Oriente e no âmbito cristão, é o procedimento mais utilizado para elaborar os ícone. Um bom exemplo de ícone em encáustica é o da Virgem entronizada com o Menino Jesus do Mosteiro Ortodoxo de Santa Catarina do monte Sinai, no Egito. Durante os séculos seguintes e a partir do VIII e do IX esta técnica cai em desuso até que reaparece nos séculos XVIII e XIX, especialmente na Inglaterra e França. O pintor francês Eugène Delacroix utiliza em muitas de suas obras algumas cores previamente misturadas com cera.
A encáustica também é usada por artistas do século XX, como Jasper Johns, Mauricio Toussaint e João Queiroz.


Preparação


A preparação era feita misturando-se cera com pigmentos coloridos a uma solução que se obtinha com as cinzas de madeira e água (solução alcalina de carbonato e bicarbonato de potássio ou de sódio). A esta combinação misturava-se cola ou resina. Esquentava-se a superfície a pintar e também as espátulas. Às vezes fazia-se primeiro a base gravando-a com a espátula quente e depois enchia-se a incisões com o preparado de pintura.
Nos últimos anos a técnica tem ganhado destaque, agora com instrumentos mais modernos, como braseiros elétricos e maçaricos. Os materias também sofreram adaptações, sendo usadas a cera de abelha refinada, a cera de damar, a parafina e a cera de carnaúba. Os suportes usado são a parede de alvenaria, as placas de madeira e, atualmente, a tela.

técnica En plein air


artista ao ar livre "En plein air"


En plein air é uma expressão francesa que significa ao ar livre. É usada para descrever o ato de pintar ao ar livre propriamente dito e não mais em estúdios. Alfresco é uma expressão inglesa que também possui o mesmo significado que en plein air. Em italiano o termo Alfresco assume outra forma: aria fredda.
A Escola de Barbizon e pintores impressionistas - como Claude Monet, Camille Pissarro, e Pierre-Auguste Renoir - deram grande ênfase à pintura en plein air.

técnica Colagem


colagem de Agnes Montgomery

Colagem é a composição feita a partir do uso de matérias de diversas texturas, ou não, superpostas ou colocadas lado a lado, na criação de um motivo ou imagem. Foi utilizada por Picasso e Georges Braque, entre outros. Ela é uma técnica não muito antiga, criativa e bem divertida, que tem por procedimento juntar numa mesma imagem outras imagens de origens diferentes.
A colagem já era conhecida antes do Século XX, mas era considerada uma brincadeira de crianças. O cubismo foi o primeiro movimento artístico a utilizar colagem. Os cubistas colavam pedaços de jornal ou impressos em suas pinturas.